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Irmãos difíceis
Irmãos difíceis

 

Muitos se decidem pela Umbanda e o fazem, quase sempre, por motivos vários de necessidade pessoal, tais como problemas de saúde, problemas financeiros ou qualquer outro. Entretanto, não devem esperar por milagres, mas sim dedicarem sua fé à Umbanda, entregando-se com simplicidade e absoluta lealdade, sem no entanto pedir ou querer algo em troca.

Se entre os profanos é condenável, entre os umbandistas é execrável manipular créditos morais de que desfruta, para auferir vantagens. É abominável não cooperar e criticar sistematicamente quem trabalha, como também o é descuidar-se do autodomínio e jamais se entender com aqueles cujas opiniões divergem das suas.

Pior ainda é condenar os outros que não lhe seguem os princípios, acreditar-se isento de erros e usar de outros irmãos para, escusamente, alcançar seus objetivos.

Há irmãos que tentam se projetar através da quantidade de problemas que criam e das discórdias que estimulam. Às vezes até conseguem aparecer, mas a queda é fatal e certa.

Outros não procuram conciliação, reconsiderando atitudes, exclusivamente por questão de prestígio pessoal, desrespeitando os interesses da Umbanda, ferindo a disciplina e a hierarquia.

Há muitos irmãos difíceis. Talvez sejamos um dentre esses muitos.

De qualquer forma o importante é buscarmos, quanto mais cedo, a nossa reforma íntima, decidindo pela permanência ou não na Umbanda.

Ao invés de disputarmos primazia, procuremos com toda a veemência as oportunidades de ação que nos propiciem o prazer e a satisfação de construir melhores tempos.

 

Toda tarefa, mesmo simples e humilde, é importante. Assim, recordemos os irmãos difíceis, não para odiá-los ou imaginarmos a “forra”, mas sim para envolvê-los de vibrações salutares, mensagens de simpatia e auxiliá-los no seu crescimento interior.

 

Lembremo-nos que  também não somos simpáticos para aqueles que nos provocam reações de oposição. Se há quem nos contrarie instintivamente, sem perceber, contrariamos também a muitos irmãos. Aos nossos olhos, aqueles que não se afinam conosco evidenciam erros, mas os erros que carregamos se destacam também aos olhos deles.

 

Perdão e paciência, tolerância e amparo fraterno são os recursos indicados.

 

Para eliminarmos os focos de antipatia é necessário utilizarmos o anti-séptico do entendimento, da paz e do amor.

 

Toda doença pede cura. Toda cura depende de remédio.

E, nesse caso, o remédio está dentro de nós. Para encontrá-lo basta começarmos a melhorar ou corrigir nossas falhas, passando a buscar dentro de nós os defeitos que vivemos apontando nos outros. Se desejamos que os outros mudem, comecemos por nós a mudança.

 

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